top of page

Como a Desigualdade Económica pode afetar o Estilo de Parentalidade

  • Writer: A Tia Patinhas
    A Tia Patinhas
  • Apr 2, 2021
  • 2 min read

ree


Todos queremos o melhor para os nossos filhos, mas já deu para perceber que “O MELHOR” é subjetivo. Para aqueles que já são pais ou mesmo para quem é apenas filho, na partilha de experiências dá para perceber que não existe um manual de “Como ser Pai/Mãe.


Como partilhei há uns dias é minha missão poder fornecer programas de educação financeira para pais e filhos, para que se possa dialogar abertamente sobre dinheiro. Para isso, tenho explorado vários artigos.


Ontem estive a ler um estudo que demonstra que quanto maior é o fosso social entre ricos e pobres, maior é a propensão a um estilo de parentalidade autoritário, ainda que subtil nos nossos dias. Ou seja, os pais podem não ser do estilo “obediência/punição” mas manipulam os filhos para que estes sigam o percurso que estes desejam que seja o seu futuro.


O que se percebeu a nível mundial é que em países como China e EUA, em que existem grandes desigualdades económicas e poucos incentivos sociais, os pais pressionam desde cedo as crianças a focarem-se nos resultados, a trabalharem arduamente para serem bem sucedidos.


Face a isto, na minha opinião, não precisamos de ir muito longe. Os portugueses, inspirados pelo sucesso do capitalismo norte-americano tendem a sacrificar grande parte do orçamento familiar em escolas de maior renome.

Em vez de terem um comportamento mais relaxado, valorizando o tempo livre e brincadeira, focam-se no bem estar nos primeiros anos de desenvolvimento mas com a entrada na escola, o foco desvia-se para os resultados.


Nos países escandinavos por existir uma menor desigualdade social, a prioridade dos pais na educação dos filhos são a INDEPENDÊNCIA e a CRIATIVIDADE.


Contudo Lisa Pellig em 2019 demonstra a evolução negativa da Suécia, de há uns anos para cá, no que toca ao aumento de desigualdades sociais, referindo o caso dos vouchers de educação que acentuam essas diferenças.


E eu que achava que era tudo um mar de rosas... Leiam o artigo no link porque está muito interesse.


Em resumo:


✔️ Se tivermos uma condição financeira estável

✔️ Se gerarmos riqueza que não esteja dependente do nosso "trabalho árduo"

✔️ Se prepararmos o futuro dos nossos filhos com rendimentos passivos

✔️ Se formos gratos por aquilo que temos

✔️ Se fomentarmos a educação das classes mais pobres

✔️ Se reduzirmos o número de menores grávidas cujo futuro financeiro ficará desde cedo condicionado



❌ Se não educarmos numa base de 👉 poder 👉 ostentação 👉foco nos resultados


Teremos uma sociedade menos desigual e livre de aparências. Viver de aparências e querer o que o vizinho tem é o que estraga a equação.


Acredito que seja possível gerar riqueza numa sociedade igualitária, sobretudo na era digital. Um negócio ou uma marca pessoal (influencer) pode chegar a qualquer lado do mundo e fazer dinheiro com isso.

É preciso que os pais e a escola sejam capazes de ver para além da caixa!







 
 
 

Recent Posts

See All

Comments


© 2020 by A Tia Patinhas

  • Spotify
  • YouTube
bottom of page